Canto Gregoriano

O texto a seguir foi extraído de um artigo de autoria do Pe. Bertrand Labouche.

“A música sacra, como parte integrante da Liturgia solene, participa do seu fim geral que é a glória de Deus e a santificação dos fiéis (…). Por isso a música sacra deve possuir, em grau eminente, as qualidades próprias da liturgia, e nomeadamente a santidade e a delicadeza das formas, donde resulta naturalmente outra característica, a universalidade.”

Motu Proprio Tra le Sollicitude de São Pio X, sobre a Música Sacra, de 22.11.1903.

Como pode uma música “possuir a santidade”? A palavra “santidade” vem do latim: “SANCIRE”, “consagrar a Deus”. Neste sentido, uma música Santa possuirá as qualidades duma coisa consagrada a Deus, reservada a Deus (como uma Igreja, um cálice, etc…); mais ainda, uma música santa conduzirá até Deus, será como um intermediário entre Deus e aqueles que a executam ou a ouvem; como as palavras inspiradas dum santo pregador, ela produzirá nas almas o desejo de se converterem, e de conhecerem e amarem mais a Deus.

Pelo seu ritmo livre, a recusa do efeito técnico, e a importância capital dada ao texto sagrado com que a melodia se harmoniza perfeitamente, “o canto gregoriano possui uma serenidade, uma suavidade, uma simplicidade, uma liberdade, uma firmeza, uma nobreza e uma plenitude incomparáveis” (Dom Coudray, Método de Canto Gregoriano).

Desta delicadeza das formas e da sua santidade nasce espontaneamente a universalidade que é da Santa Igreja; pois o canto gregoriano é “o canto próprio da igreja romana” (SC 116).

Este canto é uma oração. Santo Tomás de Aquino define a oração como “um movimento da alma em direção a Deus”. Uma alma que reza, afasta-se deste mundo, lança-se em direção às realidades eternas do céu para se repousar em Deus. Ora, tal é precisamente a razão de ser do ritmo livre da melodia gregoriana que acabamos de evocar; sob a inspiração da graça, a igreja dirige-se ao seu divino Esposo pelos sublimes accents de esperança, de adoração, de compaixão e de amor do seu canto sagrado, para repousar nele.

No canto gregoriano, estes movimentos de ascensão para Deus e de repouso místico nele têm um nome: são as elevações iniciais e os repousos finais, as arsis e as tesis, cujas sucessões livres constituem o fundamento do ritmo gregoriano; é o análogo do movimento da alma da Igreja em direção a Deus.

Assim “a arte gregoriana é muito mais do que música, muito mais mesmo do que uma oração entre outras; porque é A oração da Igreja” (Dom Gajard, Diretor do Coro de Solesmes durante 40 anos).

peri hokiperihokibrenoparaiso.comkrexil.commycacaretrik scatter hitam waysstrategi mahjong wins cuanjackpot cepat mahjong waystips jackpot ways2 penggandahebat perkalian ganda gates of olympusstrategi ampuh main baccarat oninetrik bisa dapat jackpot pgsoft mahjongmahjong ways 2 gacor scatter merahcara mahir main mahjong wins 3tukang nasi goreng tak sengaja putar di jam gacor